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Afonso

Nos conhecemos há mais de 25 anos. Ele era apenas um representante comercial, um fornecedor da loja. Mas com o tempo, foi se tornando mais que isso: um amigo, um confidente, uma presença firme e constante na minha vida. Sempre muito charmoso, com aquele ar de homem vivido, dono de um corpo robusto, pesado e cheio de presença. Com seus 59 anos, 1,75m, mais de 100Kg, cabelos grisalhos e a barba sempre bem cortada, rente à pele, davam a ele um ar de elegância rústica que sempre me encantou. E aquela barriga generosa, sempre realçada pela camisa da empresa enfiada dentro da calça jeans. Era impossível não notar o volume entre suas pernas — e mais impossível ainda não encarar.


Ele sempre foi aquele heterossexual convicto, mas com um coração aberto. Foi padrinho do meu casamento e um dos primeiros a quem me assumi depois da separação. E sua reação foi tão natural quanto respirar. Disse, com aquele sorrisinho sacana, que sempre soube. Safado.


Nossa amizade era tão próxima que me permitia certas liberdades. Ele não se incomodava com meu jeito mais afetuoso. Me deixava tocar sua barriga, massagear seus ombros, passar os dedos na sua nuca. Às vezes, eu exagerava, confesso — mas ele nunca recuava de imediato. Chegava a cheirar seu cangote, segurar suas bolas por cima da calça, até enfiar a mão por dentro dela, em momentos de silêncio consentido. Mas quando o clima começava a esquentar demais, ele se afastava, como se sentisse medo de cruzar uma linha que, no fundo, já estava borrada há muito tempo.


Toda vez que ele vinha até a loja, a conversa acabava enveredando pelo mesmo caminho: sexo. Era como se ele precisasse falar sobre isso, como se estivesse sufocado e encontrasse em mim um porto seguro — alguém com quem pudesse se abrir sem medo de julgamentos.


Com o tempo, percebi que talvez eu fosse o único amigo com quem ele podia falar abertamente sobre esses assuntos. E quanto mais ele falava, mais eu enxergava nele o retrato de tantos outros homens presos a casamentos mornos, afetivamente vazios. Ele se queixava da esposa com uma franqueza quase triste. Dizia que ela era fria, que recusava seus carinhos, seu toque, sua vontade. Que a cama de casa já não era lugar de prazer há muito tempo.


—“É foda, cara... a gente ainda sente vontade. Mas ela nem olha mais pra mim com desejo.” — ele dizia, às vezes com um riso frustrado, outras com o olhar distante.


Nessas horas, eu só escutava. Às vezes, fazia uma pergunta ou outra, deixava ele seguir. E ele ia longe. Confessou que, durante anos, havia pulado a cerca. Contou que, nas viagens de trabalho, mantinha amantes em pelo menos três cidades diferentes. Mulheres que supriam aquilo que ele já não tinha em casa.


—“Era só sexo mesmo... sem apego. Coisa de homem casado fodido de tesão”, ele falava, com aquele ar de quem não se orgulha, mas também não se arrepende.


Mas a idade chegou, como ele mesmo dizia. E com ela, veio um certo cansaço. Ele afirmava que hoje se mantinha fiel à esposa — pelo menos fisicamente. Porque na cabeça, ele ainda traía. Ainda fantasiava. Ainda sentia falta.


Eu ouvia tudo com atenção... e, claro, com desejo. Porque sabia que aquele homem, tão cheio de vontades caladas, se despia um pouco mais pra mim a cada relato. E no fundo, eu não sabia onde aquilo tudo podia chegar — só sabia que havia entre nós algo fora do comum. Uma tensão silenciosa, feita de olhares, de pausas longas e de palavras que pareciam sempre à beira de ultrapassar um limite. E era justamente essa linha, tênue e carregada de possibilidades, que fazia cada encontro nosso ter um sabor diferente.


Não era raro, durante nossas conversas mais picantes, eu mostrar a ele trechos das minhas transas. Vídeos meus, explícitos, sem cortes nem pudores. Ele assistia com atenção — sempre rindo, talvez pra disfarçar a vontade. Mas a verdade é que ele nunca se irritava quando eu mostrava minha rola dura, meu cuzinho bem arreganhado, ou até mesmo cenas em que eu estava sendo chupado por um coroa ou metido com força por trás.


E não foram poucas as vezes em que eu percebi: ele ficava excitado. O volume crescia entre suas pernas, discretamente, mas eu notava. Sempre notei. E vez ou outra, com a ousadia que sempre me acompanhou, eu enfiava a mão ali, sem aviso, e provocava:


— “Nossa, Afonso... por que teu pau tá duro? Te deu tesão me ver levando rola daquele jeito?”


Ele ria, às vezes nervoso, às vezes tranquilo, e respondia:


— “Ah, dá tesão, né? Qualquer estímulo... ainda mais na seca que eu tô.”


Aquilo acendeu um alerta na minha cabeça. Seria possível que, por trás daquela fachada de heterossexual convicto, houvesse um desejo contido, escondido até dele mesmo? Uma vontade que ele nunca teve coragem de viver — mas que, ali comigo, em silêncio, se permitia sentir?


Eu percebia que, a cada visita, Afonso se mostrava mais permissivo. Era quase um ritual: ele entrava na loja, e entre risadas e pedidos, meu carinho surgia — minhas mãos iam direto ao ponto. Apertava seu saco com firmeza, massageava sua virilha, sentia sua rola ali no meio do jeans apertado. Enquanto explorava com os dedos, tentava localizar seu pau ainda flácido, perdido entre o tecido, o saco pesado e o calor do corpo. Quando finalmente o encontrava, soltava minha provocação favorita:


— “Esse é o pintinho?”


Ele ria, confirmava com a cabeça, às vezes dizia um “safado…” meio sem graça, e eu continuava massageando até sentir o membro começar a crescer, pulsar. Era nesse ponto que ele sempre se esquivava. Era como se o corpo dele gritasse sim, mas a cabeça dissesse não. Ele queria — eu via isso nos olhos dele, no volume entre as pernas — mas algo dentro dele ainda não deixava.


Até que, num dia especial, Afonso chegou cabisbaixo. Cumprimentei como sempre, com meu “carinho tradicional”, mas ele recusou na hora, já jogando a real:


— “Hoje não tô no clima pra brincadeira, tá?”


Respeitei. Não disse nada. Durante o atendimento, tentei sondar com leveza se estava tudo bem. Bastou a pergunta pra ele começar a desabafar — como se estivesse esperando alguém pra ouvir.


Contou que, naquele dia em que eu tinha mostrado o vídeo meu sendo enrabado, ele ficou com muito tesão da cena. E que, ao chegar em casa, foi atrás da esposa pra aliviar. Mas, como de costume, ela recusou. Tentou de novo na hora de dormir, e, a contragosto, ela acabou cedendo.


Ele disse que, enquanto a penetrava, sua cabeça estava longe. Revia a cena do vídeo — o jeito como o cara me comia com vontade, a maneira como eu gemia, como meus olhos se fechavam de prazer. Aquilo deixava o pau dele duro, mas... não era a mulher dele que causava isso. Ela estava ali, deitada, estática, fria. Não fazia nada pra excitar, não respondia a nenhum estímulo. E, no meio daquela transa frustrada, ela ainda soltou:


— “Você vai demorar muito?”


Ele me contou que brochou na hora. Disse que ela perguntou se ele estava com algum problema, sem nem imaginar que o problema era justamente ela — ou melhor, o que ela não era.


Ele não me falou aquilo com dúvida sobre sua heterossexualidade. Ao contrário. Disse com firmeza que seu tesão ao ver meu vídeo não vinha do ato em si ser gay, mas da entrega, da paixão, da intensidade que via ali. Que o sexo, pra ele, não tinha rótulo. Que o que excitava era o ato em si, duas pessoas se entregando com vontade, sem amarras, sem indiferença. Que o que ele queria era sentir novamente algo vivo, pulsante, suado — como o que via em mim com meus parceiros.


Eu entendi perfeitamente. Afonso não queria um homem. Ele queria sentir de novo o que era transar com reciprocidade. E aproveitando o momento, com sua guarda baixa e os olhos marejados, fiz o convite:


— “E se você sentisse como é isso... comigo?”


Ele entendeu de imediato o que eu estava propondo. Mas não aceitou.


— “A gente é parceiro de trabalho... misturar as coisas pode acabar estragando tudo.”


Tentei argumentar. Disse que sabíamos separar bem as coisas, que nossa relação profissional era sólida. Mas ele foi pragmático. Estava convicto de seus limites. Não forcei. Aceitei. E fui paciente.


Mas naquele dia, eu soube: a semente estava plantada. Agora, era só esperar o tempo de germinar.


Os dias se passaram, e Afonso e eu seguimos trocando algumas mensagens — todas objetivas, centradas apenas nos assuntos da loja. Nada além disso. Mas quando ele apareceu pessoalmente, no dia da visita combinada, chegou com um sorriso fácil e um ar bem-humorado que me permitiu brincar novamente com a nossa velha intimidade. Toques leves, provocações insinuadas, e ele — como de costume — aceitando tudo com aquela naturalidade contida, mas permissiva.


A conversa fluía bem, com aquele vai e vem de piadas veladas e olhares que sempre disseram mais do que qualquer palavra. Até que, inevitavelmente, o assunto recaiu naquele momento marcante da nossa última conversa. Perguntei, num tom casual mas carregado de intenção, se ele havia ficado bem depois daquele dia. Afonso apenas assentiu com a cabeça e respondeu que são coisas da vida — que nos derrubam, sim, mas passam. Havia serenidade no olhar dele, e escutei com empatia, como o amigo que sempre fui. Mas não podia deixar aquele elo esfriar. A conexão entre nós ainda vibrava no ar.


Foi então que fui direto, com sinceridade e desejo misturados na medida certa:


— "Olha, Afonso… o que você me contou mexeu comigo, sabe? Não é de hoje que sinto tesão por você, e sempre deixei isso bem claro. Eu queria te dar o prazer que você carrega aí dentro, sufocado há tanto tempo."


Ele riu, num misto de timidez e vaidade, dizendo-se lisonjeado, mas repetiu o velho discurso de que precisávamos manter a relação profissional. Brinquei com leveza, lançando uma chantagem disfarçada de piada:


— "Então tá, não compro mais nada seu… aí deixamos de ser parceiros comerciais."


Afonso riu alto, meio sem jeito, e disse que não era isso que quis dizer. Aproveitei a brecha e fui desmontando, aos poucos, aquela muralha de resistência. Expliquei que entendia o que ele sentia, que tudo fazia sentido à luz do que ele havia me confidenciado na visita anterior — e que nada daquilo ameaçaria uma amizade de mais de 25 anos, muito menos o nosso vínculo profissional.


Ele foi relaxando. A tensão deu lugar a uma entrega sutil, e então veio a frase que acendeu tudo de vez:


— "Aquele último vídeo que você me mostrou… a câmera pegou bem de perto seu cuzinho, e depois a rola do cara entrando… aquilo me deu um tesão danado."


Aproveitei o embalo, sem deixar a chama baixar:


— "Agora imagina o seu pauzão bem duro entrando nesse meu cuzinho quente e apertado…"


Ele caiu na risada, uma gargalhada gostosa, solta, e levou a mão ao saco, apertando com vontade. Era impossível não notar o volume crescendo rapidamente.


— "Você fica falando essas coisas… olha só como me deixa" — disse ele, com um sorriso de canto, inclinando a cabeça em direção à calça estufada.


Sem dizer nada, estiquei o braço com naturalidade e envolvi seu pacote com a mão. Mas dessa vez, não houve barreiras nem disfarces. Toquei diretamente sua rola, sentindo a pulsação intensa de quem já não lutava contra o desejo. E, ao contrário das vezes anteriores, ele não se afastou. Deixou. Me deixou ali, acariciando com calma aquela maravilha — como se, enfim, tivesse aceitado o que sempre esteve entre nós.


Eu soube que a hora havia chegado. Depois de mais de duas décadas povoando minha mente com devaneios — todos eles criados sem nenhuma imagem real, sem vislumbres, sem pistas — eu finalmente teria a chance de tocar o que sempre foi apenas imaginado. Era como assistir a um filme inédito, sem trailer, sem spoiler, sem qualquer indício do que me esperava.


Caminhei até a porta da loja e a fechei. Já passava das 11h30; oficialmente, era hora do almoço. Quando me virei, encontrei Afonso ainda ali, me observando. Não era preciso dizer nada. O desejo já tinha tomado forma, preenchendo o ar com tensão e permissão.


Me aproximei e toquei seu volume outra vez — ainda firme, ainda quente. Senti que ele continuava entregue, sem resistir ao que estava se desenhando entre nós. Peguei sua mão e o conduzi até os fundos da loja, onde a penumbra e o silêncio pareciam cúmplices daquele momento.


Com calma e reverência, desabotoei sua camisa impecavelmente passada, puxando-a para fora da calça até revelar sua barriga robusta, marcada pelo tempo, e o peito coberto por uma pelagem grisalha densa, que logo se tornaria inesquecível. Aproximei meu rosto e me afundei naquele emaranhado espesso, onde o cheiro dele se misturava à fantasia que eu carregava há tantos anos.


Meus lábios encontraram seus mamilos e começaram um carinho lento, sutil, suficiente para arrancar os primeiros suspiros de Afonso. Então levantei seus braços, revelando suas axilas úmidas — talvez pelo calor do dia, talvez pelo calor do momento. A fragrância intensa e masculina que exalava dali me embriagou. A língua seguiu o instinto, despertando nele mais um circuito de prazer.


Quis explorar sua boca. Elevei meu olhar até os seus olhos, que me seguiam com doçura e curiosidade. Havia um sorriso contido, como quem permite, mas ainda não sabe como reagir. Aproximei meus lábios e depositei um selinho delicado, quase inocente — e com certeza, o primeiro que Afonso recebia de outro homem.


Mas quando minha língua buscou espaço entre seus lábios, ele se retraiu. Foi sutil, mas claro. Aquilo ainda era um limite não vencido. Eu entendi. Sem insistir, voltei aos seus mamilos, deixando que minha boca seguisse explorando aquele território sagrado, ainda inédito, ainda só meu naquele instante.


Continuei descendo por sua imponente barriga como quem percorre um caminho sagrado, sem pressa alguma. Cada centímetro era um presente, e eu queria desfrutar ao máximo, oferecer prazer ao meu homem como se fosse a primeira e última vez.

Ao chegar ao umbigo, notei uma mudança sutil: os pelos ali eram mais escuros, um contraste com os grisalhos do peito — sinal de que o tempo ainda não tinha tomado tudo. Era uma pista do que me aguardava mais abaixo. Soltei sua cinta com um gesto firme, e comecei a abrir sua calça jeans, apertada pelo volume generoso da barriga. O zíper desceu lentamente, e a visão da cueca boxer branca, justa, me deu uma onda de excitação quase incontrolável.


As calças escorregaram pelas pernas, e o volume que saltava da cueca era simplesmente hipnotizante. Havia uma pequena mancha úmida, revelando o quanto Afonso estava entregue àquele momento. Seu instrumento já deixava escapar as primeiras notas da música.


Aproximei meu rosto daquele pacote pulsante. Encostei minha face, sentindo o calor que emanava, o cheiro cru e másculo, o sabor inicial naquela parte úmida — onde minha língua encontrou uma antecipação doce e salgada.


Enquanto eu me perdia naquela adoração, Afonso pousou uma das mãos sobre meus cabelos, com carinho, como se me abençoasse por estar ali. Então, ergui meus braços e, devagar, puxei a cueca. Revelei, enfim, o que por tanto tempo habitei em pensamento.

Ali estava ele. Aquela fruta proibida, finalmente servida diante de mim. Uma rola grossa, pulsante, imerso numa quantidade absurda e densa de pentelhos negros que se espalhavam ao redor, as veias saltadas como se implorassem por contato. A pele já retraída, tamanha a rigidez daquele pedaço de desejo. O saco era um espetáculo à parte — imenso, como eu já suspeitava, dado o volume que sempre se formava quando ele se sentava. Tentei medir seu peso com uma das mãos, mas não consegui contê-lo por completo. Tão peludo quanto o resto da sua intimidade, era puro convite ao toque.


Não era exageradamente longo — talvez uns 16cm — mas o que chamava atenção era a espessura. Uma verdadeira tora. Tão grossa quanto a minha. Era como se o universo tivesse moldado dois corpos distintos com a mesma medida de prazer — e agora, os colocasse frente a frente para se completarem.


O silêncio foi rompido pela voz firme de Afonso, que me observava entregue àquele espetáculo e, com um sorriso de canto, lançou o desafio:


— “Não era isso que você queria? Então aproveita… vamos ver se faz gostoso mesmo.”


Aquilo não soou como um convite — era uma ordem. E eu a obedeci com prazer.

Aproximei o rosto e comecei com a ponta da língua, deslizando-a suavemente pela coroa úmida, saboreando o mel que escorria daquele cacete babado. Só isso bastou para que Afonso inclinasse a cabeça para trás e soltasse um gemido grave, que fez meu próprio corpo reagir com força — meu pau latejava, faminto.


Aumentei o ritmo das lambidas, como se preparasse aquele cacete pulsante para o banquete que viria em seguida. Em pouco tempo, minha boca envolveu sua cabeçona, sugando com vontade, arrancando dele gemidos mais altos e entregues.


Fiquei nesse jogo por alguns instantes, apenas sentindo suas reações, até perceber que era hora de mergulhar de vez. Com um único movimento, suave e firme, abocanhei toda a sua pica grossa.


Afonso soltou um gemido longo e profundo — um “aaaaaaaah” arrastado, daqueles que vêm das entranhas, anunciando que agora sim, estava recebendo o prazer que merecia.


Mantive sua rola inteira na boca por alguns segundos, como se esperasse que ele recobrasse o fôlego diante daquela explosão repentina de prazer. Então iniciei o verdadeiro ritual — um vai e vem ritmado, úmido, que fazia seus gemidos se intensificarem e suas palavras se tornarem desconexas, como se sua mente estivesse perdida num redemoinho de tesão.


Afonso, tomado por esse êxtase, decidiu assumir o controle. Com ambas as mãos firmes, segurou minha cabeça e passou a usar minha boca como se fosse uma buceta — enfiando e retirando seu caralho como se estivesse matando a fome numa caverna apertada e sedenta.


O som ritmado dos seus bagos pesados batendo no meu queixo era a trilha sonora do nosso momento, marcando o compasso daquele prazer cru e sincero.


Meu pinto molhava minha cueca de tesão, tão rígido que doía. De vez em quando, aproveitava o momento e me punhetava, por dentro da calça mesmo, com cuidado, pra não gozar, para que Afonso gozasse primeiro — como um presente a esse homem que eu sempre desejei.


Eu já sentia que o gozo de Afonso estava próxima. Porém, retirou seu pau da minha boca num gesto firme, me deixando ali, de joelhos, com os olhos suplicantes. Ele me lançou aquele sorriso matreiro e, com um olhar faminto, soltou:


— "Será que eu também posso provar esse cuzinho apertado?"


Não precisei pensar. Minha resposta veio como um suspiro obediente:


— "Você não pede, Afonso. Você manda."


Levantei-me num impulso, ainda vestido, tomado pelo desejo. Comecei a me despir com pressa, mas quando notei o olhar fixo de Afonso me devorando com os olhos, desacelerei. Ele já tinha me visto nu pelas telas — mas agora era diferente. Era real, era carne. Tirei a camiseta, a calça de moletom deslizou por minhas pernas, revelando minha mala pulsante, quase rasgando minha cueca slip, molhada de pré-gozo.


Ao retirar o último pedaço de roupa, libertei meu pau encharcado, que saltou com veias expostas e brilho úmido. Afonso assistia a tudo com olhos vidrados. Punhetei suavemente, provocando, e vi ele repetir o gesto, instintivamente. Passei os dedos na calda espessa que escorria do meu pinto e a usei para lubrificar meu cuzinho. Um pouco de cuspe ajudou na tarefa.


Afonso, por sua vez, espalhava seu próprio mel na cabeça do seu mastro, molhando ainda mais com saliva. Me virei de costas, me apoiei numa das prateleiras, e deixei o corpo ceder. Sem pressa, ele se aproximou e, com precisão, posicionou o topo da sua rola grossa firme na entrada do meu botão. Senti o empurrão inicial, as pregas foram laceando, reagindo com calor, e um gemido escapou da minha garganta. Afonso, carinhoso, não forçou, esperou meu cu relaxar.


Com delicadeza, ele colocou as mãos nos meus ombros e esperou. Meu corpo pediu apenas um instante. Logo, o desejo gritou mais alto que a dor, e Afonso entendeu: era hora. O avanço veio firme, contínuo, fazendo com que mais um gemido ecoasse pela loja. Só que agora ele não parou — continuou, firme, até atolar por inteiro toda aquela tora no meu cu, que implorava pra ser penetrado.


Assim que senti aquele caralho grosso alcançar o fundo da minha bunda, Afonso iniciou o ritmo das estocadas. No início, com suavidade — retirava quase toda a extensão do seu pau, como se quisesse saborear o meu cuzinho abraçando sua rola a cada nova investida. Mas logo o ritmo ganhou intensidade, e o som dos seus bagos ecoava a cada impacto contra minha bunda.


O ambiente era pura música. Eu gemia em um tom, ele em outro, e nossas vozes se encontravam numa melodia crua e intensa. Às vezes ele me segurava pelos ombros, outras vezes cravava suas mãos fortes na minha cintura, puxando-me com tanta força que parecia querer entrar dentro de mim.


Ficamos assim por quase dez minutos. Num breve respiro, levantei o corpo para aliviar as costas, mas ele me puxou para trás com firmeza e envolveu meu peito com seus braços fortes. Suas mãos calejadas apertavam meus peitos com vigor, os dedos beliscavam meus mamilos até me arrancar suspiros descontrolados.


Sua palma quente desceu devagar pela trilha da minha barriga, afagando os pentelhos, até agarrar meu pau com firmeza — ele latejava de desejo. Afonso começou a me punhetar, em harmonia com o ritmo que arregaçava meu cu. Eu urrava, completamente entregue ao comando daquele urso prateado.


E quando achei que estava apenas oferecendo prazer ao meu ursão, percebi que ele me devolvia tudo com ainda mais intensidade. O êxtase se aproximava rápido demais. Pedi que parasse, que me desse um segundo. Mas ele ignorou com um sorriso e sussurrou rouco:


— "Goza gostoso, com meu pau no seu cu."


Seu pedido foi prontamente atendido. Gritei, o corpo inteiro em transe, e explodi em cinco jorros densos, que se espalharam pelo chão e até por algumas mercadorias dependuradas. Eu trancava o cu com o que tinha sobrado das minhas pregas a cada esporrada, apertando a pica dele com força. Isso o levou ao limite. Ele soltou um urro longo e grave, e pude sentir cada pulsar do pinto grosso despejando seu néctar quente e espesso dentro de mim.


Abraçados, ofegantes, permanecemos ali, imóveis. A pica dele ainda inchada demorou a sair, e quando finalmente amoleceu, escorregou, senti parte de seu mel, quente, escapando do cu arregaçado e sem forças, escorrendo pela minha coxa. Me virei devagar, admirei aquele pinto agora murchando, ainda com veias marcadas, e uma última gota prestes a pingar. Capturei com a língua e senti, uma última vez, o sabor da virilidade dele.


Fiz uma limpeza devota com a boca, arrancando dele espasmos e risadas contidas. O toque da língua na sensibilidade pós-clímax fez seu corpo estremecer de leve.


Nos vestimos em silêncio. Até que Afonso rompeu o clima, ainda surpreso:


— "Rapaz… o que foi isso? Ainda tô tremendo."


Respondi sem hesitar:


— "Isso, Afonso… foi sexo de verdade. Daquele que você devia ter todos os dias em casa."


Ele arqueou as sobrancelhas, num gesto que dizia mais do que qualquer palavra. E então, agradeceu:


— "Obrigado por me dar essa experiência."


— "Eu que agradeço por realizar meu maior sonho." — respondi.


Ele riu, e antes de sair, deixou no ar:


— "Quem sabe a gente não repete isso outro dia?"


E nos dias seguintes, nossa convivência profissional, ao contrário de qualquer receio dele, só melhorou. Parecíamos mais conectados, mais em sintonia. Passamos a sair juntos às sextas-feiras, para tomar uma cerveja e conversar. E, vez ou outra, depois de algumas doses e muitos olhares, nos refugiávamos num quarto reservado de motel, onde saciávamos tudo aquilo que só nós sabíamos compartilhar.


Ele não reclamava mais da esposa. Pelo contrário — dizia que a relação havia melhorado. Agora que não a pressionava, ela parecia mais leve. E ele, realizado. Afinal, havia encontrado um parceiro ideal… para o prazer.


ree

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Convidado:
04 de ago.
Avaliado com 5 de 5 estrelas.

Excelente

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Convidado:
30 de jul.

Você virou um terapeuta sexual de primeira. Satisfação garantida. Selo de qualidade do ursinho. Você está cada dia melhor. Sem falar que você é homem muito gostoso.

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