Seu Francisco
- Ursinho Novo
- Jun 10
- 12 min read
Updated: Jun 27
Essa história marca uma fase importante da minha vida. Apesar de ter sido um relacionamento relativamente curto, foi muito íntimo e verdadeiro, não deixando nenhuma cicatriz em nenhuma das partes, que é como toda relação deveria ser.
Eu já conhecia seu Francisco havia mais de uma década. Cliente assíduo da minha loja, daqueles que chega com calma, observa tudo com atenção e sempre tem uma conversa gentil para oferecer. Seu Francisco era um senhor muito elegante, de 1,64m, pesando seus 105Kg, tinha uma barriga muito protuberante. Era casado com dona Marlene, uma mulher doce, simpática, e mesmo depois de tanto tempo, eu ainda lembro do sorriso com que ela me cumprimentava toda vez que aparecia com ele. Quando ela faleceu, seu Francisco nunca mais foi o mesmo.
A barba ficou mais grisalha, os olhos mais baixos, o corpo — já redondo e macio — parecia mais pesado de solidão. Mesmo assim, ele continuava indo à loja. Nunca dizia muito, mas nossa amizade foi se estreitando com o tempo. Eu o visitava de vez em quando em casa, principalmente nos fins de semana em que sabia que ele estaria sozinho. Ele morava a 4 quadras da minha loja. Aos poucos, nossas conversas ganharam camadas. Falávamos de política, de novela, de como a vida muda com a idade… e até de sexo.
Um dia, entre um café e outro na cozinha dele, ele me disse, com os olhos fundos de lembrança:
— Desde que a Marlene se foi… nunca mais estive com ninguém. Nem sei se conseguiria.
Naquele instante, eu o olhei com mais atenção. Ele estava sentado de chinelos, camiseta larga e bermuda surrada, o volume da barriga redonda se destacando, as pernas grossas e os poucos pelos nas canelas eram grisalhos e suaves. Eu já achava seu Francisco muito atraente, do tipo de homem que me fazia perder o foco — maduro, barrigudo, mais baixo que eu, mas com uma presença serena que me prendia. E naquela confissão, havia também uma entrega.
Foi quando resolvi começar a jogar charme. Com leveza. Um elogio a mais, um toque no ombro, um olhar mais direto nos olhos. Às vezes eu tocava no assunto de como era bom receber carinho, mesmo depois de uma certa idade. Ele ria, tímido, desconversava, mas eu percebia que estava funcionando. Havia algo ali.
Com o tempo, o olhar dele mudou. Ele me encarava mais demoradamente. Às vezes, quando nossas pernas se tocavam no sofá, ele não afastava mais. Até que, numa noite mais fria, combinamos de dividir uma pizza. Fui até a casa dele e ficamos conversando na sala por horas. A luz da luminária refletia no seu rosto com doçura, e a casa tinha aquele cheiro de roupa limpa e chão encerado. Quando me aproximei um pouco mais no sofá, ele não recuou. Nossos rostos estavam a poucos centímetros.
— Você sente falta de alguém te tocando?
perguntei, quase num sussurro.
Ele me olhou, engoliu seco e não respondeu. Então, sem aviso, eu encostei minha mão na coxa dele, que estava quente sob a bermuda. Ele tremeu levemente, mas não me afastou. Pelo contrário. Nossos olhares se cruzaram, e eu aproximei meu rosto. O primeiro beijo foi tímido, mas intenso. Ele respirou fundo, como se estivesse segurando aquilo há muito tempo. Minhas mãos exploraram seu corpo grande e macio, sentindo o calor que saía dele. A dureza que crescia sob o tecido leve da bermuda denunciava o desejo. A minha rola também já latejava, pressionada contra o tecido da calça.
Nossos corpos se roçavam, as respirações aceleradas, o toque das nossas mãos já invadia territórios íntimos, mesmo que ainda cobertos. Ele gemeu baixinho quando minha mão envolveu seu volume, já pulsando. Eu sentia sua rola endurecida, grossa, quente. Ele me apalpava também, respirando forte. Mas então, do nada, ele parou.
— Não sei se isso é certo — disse ele, se afastando um pouco. — Me desculpa… eu não sei lidar com isso ainda.
Eu respeitei. Senti o peso do conflito nele, e só balancei a cabeça com carinho.
— Tá tudo bem, Chico. A gente vai no seu tempo.
Saí da casa dele naquela noite com o coração acelerado e o pau ainda duro dentro da cueca toda melada. Dias se passaram e ele sumiu. Não respondia minhas mensagens direito, sempre dando desculpas.
Até que, numa tarde qualquer, o encontrei no mercado. Ele ficou visivelmente sem graça. Perguntei por que estava me evitando. Ele baixou o olhar e disse:
— Eu tô confuso. Nunca senti isso por outro homem. Você me faz sentir coisas que eu não sei explicar.
Apenas sorri.
— Então vamos seguir no seu tempo, como eu disse. Não tô com pressa.
Dois dias depois, recebi uma mensagem dele:
“Vem aqui em casa hoje. Queria conversar.”
Cheguei à casa dele no início da noite. O céu ainda tinha resquícios de um azul acinzentado, e o vento soprava suave, entrando pelas janelas abertas. Ele me recebeu com um sorriso tímido, mas os olhos… os olhos estavam diferentes. Mais calmos. Mais decididos.
— Preparei um café… — disse ele, me conduzindo à cozinha como se estivesse tentando manter o controle de tudo que sentia.
Conversamos por quase uma hora. Ele me contou sobre lembranças da juventude, sobre o casamento, sobre os anos de silêncio e solidão após a morte da esposa. Havia uma sinceridade crua em suas palavras. Eu ouvia e via, em cada pausa, a vontade de viver que lutava contra a culpa e o medo.
Depois fomos pra sala. A TV estava ligada num canal de filmes antigos. Cada um se sentou em um lado do sofá. Ficamos ali, lado a lado, por longos minutos em silêncio. Só o som baixo do filme e nossas respirações. O clima era denso, mas cheio de expectativa.
Francisco se levantou dizendo que ia ao banheiro. Quando voltou, não foi pro lado dele. Sentou-se bem ao meu lado. As coxas se encostaram. O calor do corpo dele passou direto pra minha pele. Ele virou o rosto pra mim e falou, sem rodeios:
— Eu gosto muito de você… mas tenho medo. Do que os outros vão dizer. De me entregar. De não saber como ser isso.
Olhei bem nos olhos dele e toquei sua mão:
— A única coisa que importa é a gente ser feliz. Ninguém tem nada com isso.
Ele ficou em silêncio por uns segundos… e então me beijou. Dessa vez não houve hesitação. A boca dele era quente, carnuda, firme. A barba grisalha arranhava minha pele, e isso só aumentava o tesão. A língua buscava a minha com sede, com fome.
Ele se deitou no sofá comigo, meio sobre mim, e nossas mãos finalmente voltaram a explorar o que antes só ousavam tocar por cima da roupa. Minhas mãos foram direto à barriga grande dele, que subia e descia com a respiração ofegante. Deslizei até a virilha e encontrei seu pau, duro, latejante. Ele estava ali, pronto, pulsando. Sua bermuda mal conseguia conter a rola grossa, pesada, que formava um volume absurdo. E eu estava pronto pra finalmente conhecê-la como merecia.
Afundei meu rosto no pescoço dele, sentindo o cheiro de pele, suor e sabonete. Ele apertava minha bunda com vontade, e gemia baixinho no meu ouvido.
Fui descendo lentamente, beijei seu peito largo, redondo e forte, com poucos pelos grisalhos. Passei a língua ali, ouvindo os gemidos dele ficarem mais fundos. Minhas mãos abriram sua bermuda, e o que eu vi me tirou o fôlego: sua rola era tudo o que eu tinha imaginado… e mais. Negra, grossa, com veias saltadas, uns bons 19cm de pura imponência. Sem pelos, totalmente depilados, o que evidenciava ainda mais o tamanho daquele mastro. Seu saco era grande, pendurado e pesado, com as bolas bem evidentes. O cheiro que emanava da sua genitália, me inebriava de tesão. Meu olhos reviravam quando eu fungava forte aquele perfume de saco de homem limpo.
— Meu Deus, Chico… que rola linda — eu disse, antes de abocanhá-la com vontade.
Ele se jogou no sofá, arfando, e me segurava com as duas mãos na cabeça, meio em choque, meio em êxtase, forçando a entrada daquela pica que parecia não caber. Eu chupava sua rola com vontade, com tesão de quem desejava aquilo há tempo demais. Me deliciava com o gosto, com o peso da glande batendo na minha língua, com a baba que escorria pelo eixo grosso, molhando suas bolas. Lambi tudo. Chupei cada centímetro, fiz ele gemer como nunca. A ânsia que sentia no começo tinha passado, o cabeção preto coçava minha garganta, e eu só queria era engolir mais e mais. Meu corpo sabia que podia confiar no Seu Francisco, não era necessário lutar contra.
Depois de um tempo, ele me puxou com delicadeza.
— Agora é minha vez — disse, e desceu com cuidado, curioso, como um homem que está redescobrindo o próprio corpo ao tocar o de outro pela primeira vez.
Ele abriu minha calça e ficou em silêncio olhando meu pau duro, grosso, latejante, não era comprido como o dele, que mesmo assim despertou igual desejo a que eu sentira antes, ao ver o dele.
— Caralho… que rola… — murmurou, quase em choque.
— É toda sua, Chico.
E então ele começou a me chupar. Devagar no começo, como quem quer aprender o caminho com a língua. Mas logo ele pegou o jeito e me fazia gemer de prazer. As mãos dele seguravam firme minhas coxas enquanto a boca ia e vinha com vontade. Eu gemia e o chamava de gostoso, e ele sorria enquanto me olhava de baixo.
Nos levantamos, ele pegou minha mão e me levou até seu quarto. Lá dentro, a luz amarelada deixava tudo mais íntimo. Nos deitamos. Eu estava deitado de bruços, e ele se ajoelhou atrás de mim. Abriu minha bunda com as mãos grandes, e começou a me lamber. Sua língua passeava pelo meu cu com precisão, lambendo, cuspindo, babando. Ele se soltava cada vez mais, gemia entre as lambidas.
Seu pau pingava de tanto tesão, a glande negra brilhava de baba. Ele passou a cabeça da rola ali, no meu cu, e perguntou:
— Posso?
— Pode. Me fode, Chico. Devagar.
Ele começou a me penetrar com gentileza. Não tínhamos gel, mas tínhamos desejo e tesão, que pingava da rola do Seu Francisco. E que rola. Eu gemia alto, sentia cada centímetro me abrindo, me dominando, me enchendo. Doía, mas doía gostoso. Depois de uns minutos, meu corpo já tinha se acostumado, o cu já estava laceado, as pregas amoleceram e ele começou a meter com mais força. Com 19cm, dava pra sentir bater no fundo do reto. No começo, era incômodo, mas bastou 5 ou 6 estocadas fervorosas pro reto também aprender que tudo fazia parte do prazer.
Seu Francisco não aparentava a idade que tinha, seu vigor físico era de dar inveja. Me fodeu como um cachorro fode a cadela por quase meia hora. Parecia uma criança que tinha acabado de ganhar um presente que esperou a vida toda. Minha lombar já reclamava daqueles 105Kg. Não precisei falar nada, apenas forcei a virada no colchão e seu Francisco já deitou de lado, encaixando aquele mastro com perfeição em meu cu cansado.
De ladinho na cama, fiquei mais confortável, e Seu Francisco continuou massageando minha próstata com seu pinto. A posição favoreceu o nosso amor. Ele me abraçava com força e roçava sua barba na minha nuca, fungava no meu cangote e me fodia com o máximo de potência que podia. Com a mão, eu abria minha bunda pra sentir ainda mais cada centímetro daquele mastro preto arregaçar meu cuzinho, que mesmo cansado estava feliz.
Já se tinha passado outros 30min de foda, quando finalmente ele parou de bombar e ficou apenas parado, com sua pica enfiada no meu cu, mas que ainda não queria abaixar. Sentia ela pulsando dentro de mim. Lentamente ele foi tirando aquela carne dura, e a sensação era incrível. Quando a cabeça finalmente saiu, e meu cu se viu livre daquele corpo cavernoso, uma sensação de alívio que durou poucos segundos, antes da sensação de querer aquele intruso de 19cm dentro de mim novamente. Eu me pus de bruços na cama e em seguida, me ergui, ficando de quatro. Era lindo como nossa comunicação era apenas pelo tesão, palavras não se faziam necessárias. Seu Francisco nem pensou quando me viu de quatro e já se posicionou atrás de mim, e com a mão direita, posicionou a cabeça da rola no meu cu inchado e empurrou sem esforço, tudo pra dentro novamente, me fazendo soltar outro urro de tesão, parecia que as pregas já queriam voltar à sua posição inicial, e tiveram que subitamente se abrirem de novo praquele monstro negro. Sua barriga encostando nas minhas costas, suas mãos segurando minha cintura. O movimento com vontade. O barulho de palmas. O quarto era só gemido, suor, pele batendo em pele.
Eu ainda de quatro, Seu Francisco se jogou em cima de mim, e eu, desidratado, não suportei seu peso e desmontei em cima da cama, e ele por cima, estilo papai-papai, me beijava enquanto socava gostoso. Passou as mãos por baixo do meu peito e me abraçou forte. Suas estocadas era violentas e aceleradas, o barulho da sua anca batendo contra minha bunda era alto, o suor da sua barriga escorria pelas minhas costas. Ele gemia no ritmo das bombadas. Tudo indicava apenas uma coisa. Então de repente veio o urro, forte e rouco. E foi assim que ele gozou, gemendo alto, tremendo, me abraçando forte. Sentia seu pau latejar dentro de mim, quente, pulsando. O leite guardado por meses, quiçá anos, finalmente tinha sido entregue a mim. Eu me sentia lisonjeado por ter sido o escolhido.
Depois ficamos ali deitados por uns 40 minutos. Exaustos. Adormecemos um pouco, abraçados. Quando acordamos, ainda nus, ele me olhou e sorriu.
— Eu nunca tinha feito isso. Nunca estive com outro homem. Mas… nunca fui tão feliz.
Nos beijamos mais, e ele voltou a me chupar, admirando meu pau como se fosse uma escultura viva. Eu disse que o dele também era lindo, e ele riu, tímido. Depois se virou de costas e me ofereceu sua bunda.
— Vai com calma, tá? — pediu.
— Eu vou te amar, Chico.
Deitei de conchinha e fui penetrando aos poucos, com carinho. Ele gemia baixinho, sentindo tudo pela primeira vez. Fui devagar, bem devagar, até ele se acostumar. Finalmente, com seu cuzinho totalmente entregue, fizemos amor por longos minutos, no ritmo do nosso corpo. Ele delirava na minha rola, rebolava a bunda, se entregava ao prazer. Dizia que me amava e eu retribuía dizendo que também o amava. Abracei ele forte, segurei sua barriga e afundei meu pau o máximo que podia naquela bunda linda e carnuda. Aumentei meu ritmo, eu já não me aguentava de tanto tesão, eu precisava gozar. Seu Francisco já tinha percebido a minha vontade e implorava pelo leite.
— Fode amor, fode gostoso, me dá seu leitinho. Enche o cu do velhinho de leite enche!
Não precisou ele pedir duas vezes e anunciei o gozo soltando um urro que com certeza fez os vizinhos ouvirem, mas essa era nossa última preocupação na vida. Ficamos engatados ali na cama e adormecemos. Acordamos de madrugada, na mesma posição, meu pau mole, já tinha escapado do cu. Levantamos pra tomar um banho, e voltamos pra cama, ainda nus. Seu Francisco puxou um edredom e nos cobriu carinhosamente, me abraçou na cama de conchinha, e me aconchegou. Dormimos realizados. Exaustos, e apaixonados.
Depois daquela noite, tudo mudou entre mim e seu Francisco.
Ele estava diferente. Mais leve, mais sorridente. A reclusão foi dando lugar a uma energia nova. Passou a arrumar a casa com mais cuidado, a cozinhar com prazer, a se vestir com mais capricho. Quando eu chegava, já havia café passado, toalha limpa no banheiro, um cheirinho gostoso no ar. O olhar dele tinha brilho, e o toque das mãos… sempre cheio de desejo.
Durante meses, nos encontramos com frequência. Às vezes eu ia à noite, outras vezes passava o fim de semana. Criamos uma rotina secreta, íntima. Nos tornamos amantes.
O sexo era sempre uma descoberta. Ele, apesar de não ter tido experiências anteriores com homens, se entregava com uma entrega quase adolescente. Amava me chupar, às vezes passava quase meia hora ali, admirando minha rola com aqueles olhos escuros e famintos. Pegava com as duas mãos, lambia as veias, enchia a boca com prazer. Fazia questão de engolir tudo, sem pressa.
Eu também não me cansava da rola dele. Aquela tora grossa, preta, cheia de veias, com aquele saco grande e pendurado, era uma perdição. Teve uma noite em que transei com ele na área de serviço, de madrugada, enquanto a máquina de lavar batia roupa. De quatro, ele se apoiou na parede e eu fui metendo devagar, vendo a bunda preta, redonda e pesada rebolar toda pra mim. Era quente, era bruto, era amor no seu estado mais puro e carnal.
Outra vez, transamos na varanda que dava pra rua. De madrugada, no silêncio da noite, quebrado pelos gemidos abafados de nós dois. Vez ou outra um carro ou uma moto passava por ali, mas nem percebiam que dois homens se amavam à luz do luar. A lua cheia batendo no rosto dele, o som dos grilos ao fundo, e eu cavalgando no seu pau, sentindo ele me segurar com força pela cintura. Sua barriga grande fazia um barulho delicioso quando batia na minha bunda. Eu gemia baixo, com medo que alguém pudesse ouvir. Fazia parte do tesão correr o risco.
Tivemos momentos de ternura também. Acordávamos abraçados, trocávamos carinhos, beijos lentos, olhares cúmplices. Ele me contava histórias da juventude, das dificuldades que passou, dos tempos de machismo silencioso onde sentimentos como os nossos eram proibidos até de serem pensados. Eu ouvia tudo com respeito, sentindo o peso e a beleza da transformação que ele estava vivendo.
Um dia, depois de me amar intensamente no quarto — com beijos longos, chupadas demoradas, e mais uma noite em que gozei sentindo a rola dele me preencher inteiro —, Francisco se deitou de lado e disse:
— Eu nunca imaginei viver isso. Mas você… você me fez querer sentir tudo de novo. Me fez querer ser feliz.
Aquelas palavras me tocaram fundo. Eu também estava envolvido, também queria ele. Mas sabia que algo ali era transitório. Não por falta de amor. Mas porque ele precisava do mundo. Precisava explorar, entender o que aquilo tudo significava pra ele.
Com o tempo, comecei a notar mudanças. Ele começou a sair mais. Fez um perfil em redes sociais. Conversava com outros homens. A princípio, fiquei com ciúmes. Mas entendi. Francisco estava florescendo. Ele queria experimentar outros homens. Finalmente vivendo o que sempre ficou guardado.
Ficamos juntos intensamente por mais de seis meses. Nos amávamos com tesão e ternura. Ríamos, gozávamos, dormíamos colados. Mas aos poucos, a paixão virou companheirismo. A frequência dos encontros diminuiu. A intensidade virou memória.
Hoje em dia, ainda nos pegamos às vezes. Quando a saudade aperta. Quando o desejo fala mais alto. Ele ainda me chama de “meu menino”, e eu deito no colo dele como antes. Às vezes me beija, outras vezes só segura minha mão.
Mas a amizade… essa nunca passou. Nosso carinho virou um refúgio. Uma lembrança viva de que o amor pode nascer em qualquer idade, em qualquer forma, entre qualquer corpo.
Francisco foi meu amante, meu tesão mais inesperado, acima de tudo, meu amigo pra vida toda.

Nem consegui ler tudo... Gozei antes rsrs
Que história linda e deliciosa. Parabéns pela escrita e sensibilidade. Seria ótimo você começar a gravar esses contos de forma narrada
Comentem se gostaram da história meus amores, o feedback de vcs é muito importante pra vcs pra eu continuar melhorando e postando. 🧡
As vezes a pessoa só precisa conhecer um novo amor para voltar se sentir vivo e especial. Você foi o remédio da tristeza solitária dele. Bonita estória.
que história incrivel, que vontade de viver um amor assim. Parabens!